A IGREJA CONGREGACIONAL
A Igreja Congregacional surgiu na Europa (Inglaterra), no século XVII, e se expandiu nas colônias inglesas das terras americanas no século seguinte. O surgimento desse segmento evangélico deu-se por ocasião do desejo de irmãos inconformados com uma igreja controlada pelo Estado. As origens da Igreja Congregacional remontam a época dos puritanos, poderoso movimento de caráter espiritual que buscava uma vida de santidade de acordo com a Palavra de Deus.
No Brasil a Igreja Congregacional surgiu com o trabalho do missionário escocês Robert Reid Kalley, na época do Brasil Império, no governo de Dom Pedro II. A Igreja Congregacional começou em nossa Pátria em 1855 com uma escola bíblica dominical, sendo ela pioneira na organização de um trabalho em língua portuguesa no Brasil. Em seu ministério, Dr. Kalley fundou a Igreja Fluminense no Rio de Janeiro e a Igreja Pernambucana em Recife, ambas de governo congregacional. No Sudeste, mui especialmente no Estado do Rio de Janeiro onde começou, a Igreja Congregacional se expandiu muito ao longo desses anos.
No Nordeste brasileiro, a Igreja Congregacional ganhou um poderoso impulso com a obra de renovação espiritual principalmente nos estados da Paraíba e de Pernambuco, isto nas décadas de 60 e 70.
A Igreja Congregacional se caracteriza no aspecto espiritual pelo seu apego as Sagradas Escrituras como única regra de fé e prática e pela sua ênfase na oração como instrumento de crescimento espiritual. Os seus cultos têm uma liturgia simplificada onde o louvor, a oração, a leitura e exposição da Palavra de Deus ocupam papel preponderante.
A Igreja Congregacional pratica sistematicamente as duas ordenanças deixadas por nosso Senhor Jesus Cristo: a Ceia do Senhor e o Batismo Cerimonial. Quanto a Ceia ela é realizada de forma aberta o que permite que membros de outras Igrejas participem. O batismo ministrado pela Igreja Congregacional é o batismo por aspersão, quando o derramar da água sobre o batizando simboliza a purificação produzida pelo sangue de Jesus e o derramar do Espírito Santo sobre o salvo.
A Igreja Congregacional tem como ponto alto em sua eclesiologia, seguindo o modelo bíblico, a assembléia de membros que é o órgão maior dentro dela e que a governa. Ainda a Igreja Congregacional é uma organização completa em si mesma com existência independente e autônoma. A filiação de uma Igreja Congregacional a uma convenção de Igrejas da mesma fé e ordem é voluntária.
Os Pastores, Presbíteros e Diáconos são os obreiros que recebem da assembléia da Igreja delegação, através de seus instrumentos normativos, para dirigi-la na área de suas competências. Ao Pastor da Igreja cabe a liderança maior dentro dela tanto na área espiritual como na administrativa, sendo ele o anjo da Igreja, responsável pela Igreja diante de Deus, da Denominação a que pertence bem como diante do Estado Brasileiro. Os Presbíteros são os oficiais escolhidos pela Igreja, segundo ordenação do Senhor, para ajudar o Pastor no pastoreio da mesma (visitar os irmãos enfermos, orar pelos membros, instruí-los na doutrina, enfim cuidar da vida espiritual do rebanho). Os Diáconos têm a atribuição de cuidar dos crentes necessitados, de zelar pelo bom andamento do trabalho na casa do Senhor, distribuir a Ceia,... Ainda se tem numa Igreja Congregacional, a delegação de outras tarefas que são executadas pelos seus diversos departamentos e que funcionam sob a orientação geral do Pastor da Igreja. A Igreja Congregacional também tem extensões que se chamam de Congregação, Ponto de Pregação e Núcleo de Oração.
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti
A Igreja Congregacional surgiu na Europa (Inglaterra), no século XVII, e se expandiu nas colônias inglesas das terras americanas no século seguinte. O surgimento desse segmento evangélico deu-se por ocasião do desejo de irmãos inconformados com uma igreja controlada pelo Estado. As origens da Igreja Congregacional remontam a época dos puritanos, poderoso movimento de caráter espiritual que buscava uma vida de santidade de acordo com a Palavra de Deus.
No Brasil a Igreja Congregacional surgiu com o trabalho do missionário escocês Robert Reid Kalley, na época do Brasil Império, no governo de Dom Pedro II. A Igreja Congregacional começou em nossa Pátria em 1855 com uma escola bíblica dominical, sendo ela pioneira na organização de um trabalho em língua portuguesa no Brasil. Em seu ministério, Dr. Kalley fundou a Igreja Fluminense no Rio de Janeiro e a Igreja Pernambucana em Recife, ambas de governo congregacional. No Sudeste, mui especialmente no Estado do Rio de Janeiro onde começou, a Igreja Congregacional se expandiu muito ao longo desses anos.
No Nordeste brasileiro, a Igreja Congregacional ganhou um poderoso impulso com a obra de renovação espiritual principalmente nos estados da Paraíba e de Pernambuco, isto nas décadas de 60 e 70.
A Igreja Congregacional se caracteriza no aspecto espiritual pelo seu apego as Sagradas Escrituras como única regra de fé e prática e pela sua ênfase na oração como instrumento de crescimento espiritual. Os seus cultos têm uma liturgia simplificada onde o louvor, a oração, a leitura e exposição da Palavra de Deus ocupam papel preponderante.
A Igreja Congregacional pratica sistematicamente as duas ordenanças deixadas por nosso Senhor Jesus Cristo: a Ceia do Senhor e o Batismo Cerimonial. Quanto a Ceia ela é realizada de forma aberta o que permite que membros de outras Igrejas participem. O batismo ministrado pela Igreja Congregacional é o batismo por aspersão, quando o derramar da água sobre o batizando simboliza a purificação produzida pelo sangue de Jesus e o derramar do Espírito Santo sobre o salvo.
A Igreja Congregacional tem como ponto alto em sua eclesiologia, seguindo o modelo bíblico, a assembléia de membros que é o órgão maior dentro dela e que a governa. Ainda a Igreja Congregacional é uma organização completa em si mesma com existência independente e autônoma. A filiação de uma Igreja Congregacional a uma convenção de Igrejas da mesma fé e ordem é voluntária.
Os Pastores, Presbíteros e Diáconos são os obreiros que recebem da assembléia da Igreja delegação, através de seus instrumentos normativos, para dirigi-la na área de suas competências. Ao Pastor da Igreja cabe a liderança maior dentro dela tanto na área espiritual como na administrativa, sendo ele o anjo da Igreja, responsável pela Igreja diante de Deus, da Denominação a que pertence bem como diante do Estado Brasileiro. Os Presbíteros são os oficiais escolhidos pela Igreja, segundo ordenação do Senhor, para ajudar o Pastor no pastoreio da mesma (visitar os irmãos enfermos, orar pelos membros, instruí-los na doutrina, enfim cuidar da vida espiritual do rebanho). Os Diáconos têm a atribuição de cuidar dos crentes necessitados, de zelar pelo bom andamento do trabalho na casa do Senhor, distribuir a Ceia,... Ainda se tem numa Igreja Congregacional, a delegação de outras tarefas que são executadas pelos seus diversos departamentos e que funcionam sob a orientação geral do Pastor da Igreja. A Igreja Congregacional também tem extensões que se chamam de Congregação, Ponto de Pregação e Núcleo de Oração.
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti