segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

CALENDÁRIO DE EVENTOS – 2009


III IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DE JOÃO PESSOA
MÊS
DIA
EVENTO
LOCAL
RESPONSÁVEL

JAN
03
DIA DO CULTO ESPECIAL DA MOCIDADE
_____
DMOC
11
DIA DE INTERCESSÃO PELA ALIANÇA ( 2º DOM. )
_____
IGREJA
17, 18
1º ENCONTRO DE CRIANÇAS COM CRISTO (ENCRI)
VALENTINA
CONG. VALENTINA
30
VIGÍLIA DE ORAÇÃO
---------
DHEC

FEV
01
DIA DO HOMEM CONGREGACIONAL ( 1º DOM. )
_____
DHEC
21 a 24
RETIRO ESPIRITUAL
JPA
COMISSÃO EVENTOS (PRESB. SAUL)
MAR
08
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
_____
DAUC
11 a 13
CONCÍLIO DA 1ª RA ALIANÇA
CONDE/PB
IGREJA
21, 22
ANIVERSÁRIO DOS ADOLESCENTES
---------
DAEC
27
VIGÍLIA DE ORAÇÃO
_____
DAUC

ABR
09 a 12
CONGRESSO DO DEMEC
ARACAJU/SE
DMOC
10
MANHÃ DE JEJUM E ORAÇÃO
-----------
IGREJA
15
ANIVERSÁRIO CIRCULO DE ORAÇÃO
----------
DAUC
21
ENCONTRO REGIONAL DE HOMENS
GUARABIRA
DHEC
24
VIGÍLIA DE ORAÇÃO
---------
DMOC
25, 26
ANIVERSÁRIO DO CONJUNTO EBENÉZER
_____
DLOV

MAI
01 a 03
ENCONTRO JOVENS COM CRISTO (EJC)
VALENTINA
CONG. VALENTINA
05
REENCONTRO EJC
VALENTINA
CONG. VALENTINA
08,15,22,29
SEXTAS-FEIRAS DO LAR
---------
DAUC
09
DIA DO JOVEM CONGREGACIONAL
--------
DMOC
10
DIA DAS MÃES ( 2º DOM. )
_____
DHEC
23, 24
ANIVERSÁRIO CONGREGAÇÃO DO ERNANI SÁTIRO
_____
CONG. ERNANI SÁTIRO
23
AVANÇO MISSIONÁRIO
ERNANI SÁTYRO
CONG. ERNANI SÁTIRO/DMIS

JUN
06
ANIVERSÁRIO FILHOS DA PROMESSA/VOCAL
_____
DLOV
07
DIA DA BENEFICENCIA
_____
DBEN
13
JANTAR DOS NAMORADOS
_____
DMOC
14
DIA DOS OFICIAIS
--------
IGREJA
26
VIGILIA DE ORAÇÃO
---------
DAEC
27, 28
ANIVERSÁRIO DO CORAL FILHOS DO REI
_____
DLOV

JUL
06 á 10
ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS
_____
DINF/DERE
12
DIA DA MULHER CONGREGACIONAL ( 11 )
_____
DAUC
18 e 19
ANIVERSÁRIO DA IGREJA ( 17 )
_____
IGREJA
31
VIGILIA DE ORAÇÃO
--------
DHEC

AGO
09
DIA DOS PAIS ( 2º DOM. )
_____
DAUC
10
ANIVERSÁRIO DA ALIANÇA
_____
IGREJA
15
ANIVERSÁRIO DO GRUPO MANANCIAL
_____
DLOV
23
DIA DA ESCOLA DOMINICAL (19)
_____
DERE
23
ANIVERSÁRIO DO PASTORADO ( 21 )
_____
IGREJA
28
VIGÍLIA DE ORAÇÃO
_____
DAUC
29
AVANÇO MISSIONÁRIO ROTA DO SOL

CONG. ROTA DO SOL/DMIS
29, 30
ANIVERSÁRIO DA CONGREGAÇÃO DA ROTA DO SOL
_____
CONG. ROTA DO SOL

SET
06
DIA DO SEMINARISTA
_____
DMIS
12
DIA DO ADOLESCENTE
_____
DAEC
14
ANIVERSÁRIO PONTO DE PREGAÇÃO JOSÉ AMÉRICO ( 11 )
JOSÉ AMÉRICO
PONTO PREG. JOSÉ AMÉRICO
19
AVANÇO MISSIONÁRIO NO VALENTINA
VALENTINA
CONG. VALENTINA/DMIS
19 e 20
ANIVERSÁRIO DA CONGREGAÇÃO DO VALENTINA ( 14 )
VALENTINA
CONG. VALENTINA
25
VIGÍLIA DE ORAÇÃO
---------
DMOC
27
DIA DO ANCIÃO ( 27 )/ ANIVERSÁRIO DO DEPTº DE HOMENS
_____
DAUC/DHEC

OUT
02
ANIVERSÁRIO DO PR. EUDES/ DIA DO PASTOR CONGREGACIONAL
_____
IGREJA
11
DIA NACIONAL DE MISSÕES
---------
DMIS
12
DIA DAS CRIANÇAS ( 12 )
_____
DINF
24 e 25
ANIVERSÁRIO DO DEPTº DE AUXILIADORAS
_____
DAUC
30
VIGÍLIA DE ORAÇÃO
--------
DHEC
31/ 31/10 a 02/11
CONGRESSO DNAEC
NATAL/RN
DAEC

NOV
01
DIA DA REFORMA PROTESTANTE ( 31/10 )
_____
IGREJA
14 e 15
ANIVERSÁRIO DA MOCIDADE
_____
DMOC
21 e 22
ANIVERSÁRIO DO NÚCLEO DE AUXILIADORAS DO VALENTINA
VALENTINA
CONG. VALENTINA/DAUC
27
VIGILIA DE ORAÇÃO
--------
DAEC

DEZ
13
ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO ROTA DO SOL
ROTA DO SOL
CONG. ROTA DO SOL
13
DIA DA BÍBLIA (2º DOM)
_____
IGREJA
18
CULTO DE GRATIDÃO CELÍZIA
---------
CELÍZIA/IGREJA
24
CELEBRAÇÃO DO NATAL ( IGREJA, VALENTINA, ROTA DO SOL )
_____
IGREJA/CONGREGAÇÕES
25
JANTAR DE CONFRAT. VALENTINA/ERNANI SÁTIRO
VALENTINA/ERNANI
CONG. VALENTINA/ERNANI SATIRO
29 JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO DA IGREJA
_____
COMISSÃO DE EVENTOS (ISABEL)
31
CULTO DE FINAL DE ANO (IGREJA/CONGREGAÇÕES)
______
IGREJA/CONGREGAÇÕES

domingo, 20 de julho de 2008

BREVE HISTÓRICO DA III IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DE JOÃO PESSOA

A III Igreja Evangélica Congregacional de João Pessoa foi oficialmente organizada no dia 17/07/97 sob o pastorado do Rev. Jônatas Ferreira Catão, pastor na época da Igreja Evangélica Congregacional de João Pessoa, da qual era Congregação desde 1983, sendo, na oportunidade, arrolados a quantidade de quarenta membros de ambos os sexos. A atual III IEC/JPA funcionou durante quatorze anos como Congregação da citada Igreja.
O trabalho Congregacional no bairro de Ernesto Geisel começou pela iniciativa do Departamento de Mocidade da I IEC/JPA que realizava cultos ao ar livre nos domingos à tarde, no início da década de 1980. Como consequência desses cultos, um grupo de irmãos começou a se reunir na residência do irmão Adelson Alexandre dos Santos, hoje Presbítero e Tesoureiro da Igreja, que cedeu bondosamente às instalações de sua casa para que o incipiente trabalho tivesse o seu início. Considerando o crescimento da obra pela graça e propósito de Deus, a I IEC/JPA começou a planejar e a orar visando à aquisição de um terreno onde pudesse construir um templo. Deus, segundo o seu propósito e graça, disponibilizou um excelente terreno numa posição estratégica dentro daquele bairro, doado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, graças à intermediação do Deputado Sócrates Pedro de Melo, na época Diácono da I IEC/JPA. Os trabalhos de construção do atual santuário começaram e foram concluídos sob a administração do Pastor Jônatas Ferreira Catão, pela graça de Deus, no ano de 1983. Ainda sob a gestão do pastor Catão foi construída uma casa pastoral anexa a Igreja, que hoje está atendendo alguns seminaristas do Seminário Teológico Evangélico Congregacional de João Pessoa (STEC/JPA).
Quando da organização da III IEC/JPA, assumiu o seu pastorado o Rev. Wilton Bezerra da Nóbrega que exerceu o seu ministério até 21 de agosto de 2004, sendo, na ocasião, substituído pelo Rev. Eudes Lopes Cavalcanti, após a transferência do Pastor Wilton para assumir o pastorado da recém organizada Igreja Congregacional no Bessa, em João Pessoa. Sob o pastorado do Rev. Wilton Bezerra, a Igreja teve um grande impulso para a glória de Deus, crescendo a sua membrezia para aproximadamente cento e cinquenta membros e duas congregações, uma no Bairro do Valentina de Figueiredo e a outra em Dona Inês, interior da Paraíba, sendo esta última entregue a IEC de Guarabira/PB, devido às dificuldades operacionais de manutenção. Ainda sob o seu pastorado, foi construído um prédio que está sendo utilizado como edifício de educação religiosa, onde funcionam aos domingos as classes da Escola Dominical e as noites para outras atividades.
Continuando na sua vocação histórica de crescimento, a III IEC/JPA, no pastorado do Rev. Eudes Lopes Cavalcanti, consolidou o trabalho no Valentina que teve um grande impulso e abriu congregações nos conjuntos habitacionais da Rota do Sol, do Ernani Sátiro e do José Américo. Sob circunstâncias especiais agregou-se a Igreja um grupo do Bessamar onde foi organizada a sua mais nova Congregação. Ainda sob o atual pastorado, foi construída uma área coberta pré-moldada e uma cozinha anexa e uma área de serviços para os eventos da Igreja, e adequação de salas para o Departamento Infantil, Berçário e aparelhamento de uma sala para projeção. Foram construídos no segundo semestre de 2009 dois alojamentos na parte de trás da Igreja, um feminino e outro masculino para os seus eventos, e está em construção dois conjuntos de sanitários ao lado da área pré-moldada para atender aos eventos da Igreja. A Igreja planeja ainda neste ano colocar um portão com roldana na entrada do seu estacionamento e no próximo ano, se Deus permitir, completar a calçada em toda a área do terreno da Igreja. Recentemente a Igreja adquiriu um imóvel para a construção de um templo para a Congregação do Valentina. O atual pastorado tem como meta para 2010 organizar o trabalho do Bessamar em Igreja e em 2011 organizar em Igreja a Cogregação do Valentina. Ainda tem como meta o atual pastorado a construção de um novo santuário com 15mx30m, com galerias, visando acomodar uma quantidade maior de pessoas sentadas nos seus cultos.
A III IEC/JPA tem hoje, entre membros e congregados, uns trezentos e cinquenta irmãos e conta no seu ministério com dois Pastores (Eudes e Geraldo), seis Presbíteros e onze Diáconos. Estão ainda servindo ao Senhor no campo da Igreja os pastores Cícero, Walter, Wilton e Éber. A III IEC/JPA tem sido agraciada por Deus na área de louvor com grupos organizados, a saber: Coral Filhos do Rei, Conjuntos Ebenézer (mulheres), Filhos da Promessa (adolescentes), Despertando Vidas (bandinha), Manancial, (coreografia), Quarteto Emanuel e outros conjuntos. No domingo dia 22/11/09, foi organizado o seu mais novo conjunto, o Gênesis (homens). Na sua estrutura administrativa a igreja tem onze departamentos através dos quais as suas diversas atividades são executadas. A obra missionária é coordenada pelo DMIS e a beneficente é feita pelo DBEN que atende aos irmãos carentes com fornecimento de trinta cestas básicas, de medicamentos dentre outras coisas.
Agradecemos a Deus pelo seu propósito na existência da III IEC/JPA, que tem procurado servi-lo com alegria e com dedicação, apesar de suas poucas forças.
A DIREÇÃO DA IGREJA

segunda-feira, 28 de abril de 2008

A IGREJA CONGREGACIONAL

A Igreja Congregacional surgiu na Europa (Inglaterra), no século XVII, e se expandiu nas colônias inglesas das terras americanas no século seguinte. O surgimento desse segmento evangélico deu-se por ocasião do desejo de irmãos inconformados com uma igreja controlada pelo Estado. As origens da Igreja Congregacional remontam a época dos puritanos, poderoso movimento de caráter espiritual que buscava uma vida de santidade de acordo com a Palavra de Deus.
No Brasil a Igreja Congregacional surgiu com o trabalho do missionário escocês Robert Reid Kalley, na época do Brasil Império, no governo de Dom Pedro II. A Igreja Congregacional começou em nossa Pátria em 1855 com uma escola bíblica dominical, sendo ela pioneira na organização de um trabalho em língua portuguesa no Brasil. Em seu ministério, Dr. Kalley fundou a Igreja Fluminense no Rio de Janeiro e a Igreja Pernambucana em Recife, ambas de governo congregacional. No Sudeste, mui especialmente no Estado do Rio de Janeiro onde começou, a Igreja Congregacional se expandiu muito ao longo desses anos.
No Nordeste brasileiro, a Igreja Congregacional ganhou um poderoso impulso com a obra de renovação espiritual principalmente nos estados da Paraíba e de Pernambuco, isto nas décadas de 60 e 70.
A Igreja Congregacional se caracteriza no aspecto espiritual pelo seu apego as Sagradas Escrituras como única regra de fé e prática e pela sua ênfase na oração como instrumento de crescimento espiritual. Os seus cultos têm uma liturgia simplificada onde o louvor, a oração, a leitura e exposição da Palavra de Deus ocupam papel preponderante.
A Igreja Congregacional pratica sistematicamente as duas ordenanças deixadas por nosso Senhor Jesus Cristo: a Ceia do Senhor e o Batismo Cerimonial. Quanto a Ceia ela é realizada de forma aberta o que permite que membros de outras Igrejas participem. O batismo ministrado pela Igreja Congregacional é o batismo por aspersão, quando o derramar da água sobre o batizando simboliza a purificação produzida pelo sangue de Jesus e o derramar do Espírito Santo sobre o salvo.
A Igreja Congregacional tem como ponto alto em sua eclesiologia, seguindo o modelo bíblico, a assembléia de membros que é o órgão maior dentro dela e que a governa. Ainda a Igreja Congregacional é uma organização completa em si mesma com existência independente e autônoma. A filiação de uma Igreja Congregacional a uma convenção de Igrejas da mesma fé e ordem é voluntária.
Os Pastores, Presbíteros e Diáconos são os obreiros que recebem da assembléia da Igreja delegação, através de seus instrumentos normativos, para dirigi-la na área de suas competências. Ao Pastor da Igreja cabe a liderança maior dentro dela tanto na área espiritual como na administrativa, sendo ele o anjo da Igreja, responsável pela Igreja diante de Deus, da Denominação a que pertence bem como diante do Estado Brasileiro. Os Presbíteros são os oficiais escolhidos pela Igreja, segundo ordenação do Senhor, para ajudar o Pastor no pastoreio da mesma (visitar os irmãos enfermos, orar pelos membros, instruí-los na doutrina, enfim cuidar da vida espiritual do rebanho). Os Diáconos têm a atribuição de cuidar dos crentes necessitados, de zelar pelo bom andamento do trabalho na casa do Senhor, distribuir a Ceia,... Ainda se tem numa Igreja Congregacional, a delegação de outras tarefas que são executadas pelos seus diversos departamentos e que funcionam sob a orientação geral do Pastor da Igreja. A Igreja Congregacional também tem extensões que se chamam de Congregação, Ponto de Pregação e Núcleo de Oração.
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

sexta-feira, 11 de abril de 2008

DINÂMICA DA IGREJA

Domingo
09h – Escola Dominical / 10h30m – Culto Devocional
18h – Culto Vespertino (1º domingo – Ceia do Senhor)
Terça–Feira
19h30m – Culto de Oração
Quarta–Feira
15h – Culto da Hora Nona
19h30m – Ensaio do Conjunto Ebenézer
Quinta-Feira
19h30m – Culto de Estudo Bíblico
20h15m – Assembléia da Igreja (3ª quinta-feira de cada dois mêses)
Sexta-Feira
19h30m – Culto nos Lares (quinzenal)
19h30m – Culto de Evangelização (quinzenal)
Vigilia de Oração (última sexta de cada mês)
Sábado
19h30m – Culto dos Jovens
19h30m – Ensaio do Conjunto Coral
(Culto Matutino: Todos os dias – 06h às 06h30m)
(1ª Semana do Mês – Oração de segunda a sexta)

sábado, 16 de fevereiro de 2008

O QUE É UMA IGREJA CONGREGACIONAL


1 - Conceito

A Igreja Congregacional é aquela “comunidade local, formada de crentes unidos para a adoração e obediência a Deus, no testemunho público e privado do Evangelho, constitui-se em uma Igreja completa e autônoma, não sujeita em termos de Igreja a qualquer outra entidade senão à sua própria assembléia, e assim formada é representação e sinal visível e localizado da realidade espiritual da Igreja de Cristo em toda a terra.”

2 - Seu Sistema de Governo:

O sistema de governo congregacional é aquele em que a Igreja se reúne em assembléias, para tratar de questões surgidas no seu dia-a-dia e tomar decisões relacionadas ao desenvolvimento de seus trabalhos. O poder maior de mando de uma Igreja Congregacional reside em suas assembléias.

3 - Suas Assembléias de membros:

a) Assembléia Ordinária;
b) Assembléia Extraordinária;
c) Assembléia Especial.

a) Assembléia Ordinária - É aquela que é convocada regularmente para decidir sobre assuntos corriqueiros da Igreja.

b) Assembléia Extraordinária - É aquela que é convocada extraordinariamente para tratamento de assuntos urgentes, não previstos no seu dia-a-dia, e que requer da Igreja uma solução rápida.

c) Assembléia Especial - É aquela convocada para a eleição de oficiais, pastores e outros cargos eletivos da Igreja, bem como organização de Congregação e de transformação de Congregações em Igrejas.

4 - Seus Oficiais:

A Igreja Congregacional tem as seguintes categorias de Oficiais:

a) Pastor - b) Presbíteros - c) Diáconos

a) Pastor - é o Ministro do Evangelho eleito pela Igreja para pastorear o rebanho de Deus, tendo cuidado dele, como preceitua a Palavra de Deus (At 20.28; 1 Pe 5.1-4).

b) Presbítero - é aquele oficial que é eleito pela Igreja para auxiliar o Pastor no governo espiritual da Igreja local (Tt 1.5-9; 1 Tm 5.17).

c) Diácono - é aquele oficial que é eleito para cuidar das temporalidades da Igreja especialmente dos crentes necessitados (Beneficência) (At 6.1-6).

5 - Sua Estrutura Eclesiástica:

Para o funcionamento adequado da Igreja Congregacional, a seguinte estrutura eclesiástica é utilizada: Na parte superior da estrutura está a assembléia de membros, órgão máximo. Logo abaixo vem o Pastorado que, por delegação, recebe da assembléia poderes para gerir a Igreja como um todo, auxiliado na parte espiritual pelos Presbíteros e parte das temporalidades da Igreja pelos Diáconos. Depois do Pastor ou Pastores vem o corpo de Oficiais, composto de Presbíteros e Diáconos, cada um com atribuições específicas. Depois, seguem-se os Departamentos e Congregações da Igreja e Pontos de Pregação, quando houver.

6 - Sua Estrutura Administrativa:

Por estrutura administrativa, entenda-se o funcionamento da parte ligada a área patrimonial da Igreja (móveis, imóveis, pessoas sustentadas e/ou contratadas pela Igreja, etc). No topo da estrutura aparece a assembléia, órgão máximo do regime Congregacional. Logo abaixo segue-se o Pastorado que, por delegação, é o Presidente ex-ofício da Estrutura Administrativa. Logo após, encontramos a Diretoria do Patrimônio, seguida dos Departamentos e Congregações da Igreja.
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti
O QUE CREMOS

(VINTE E OITO ARTIGOS DA BREVE EXPOSIÇÃO DAS DOUTRINAS FUNDAMENTAIS DO CRISTIANISMO)

Art. 1º - Do Testemunho da Natureza quanto à Existência de Deus - Existe um só Deus(1), vivo e pessoal(2); suas obras no céu e na terra manifestam, não meramente que existe, mas que possui sabedoria, poder e bondade tão vastos que os homens não podem compreender(3); conforme sua soberana e livre vontade, governa todas as coisas(4). (1) Dt.6:4; (2) Jr 10:10; (3) Sl 8:1; (4) Rm 9:15,16.

Art. 2º - Do Testemunho da Revelação a Respeito de Deus e do Homem - Ao testemunho das suas Obras Deus acrescentou informações(5) a respeito de si mesmo(6) e do que requer dos homens(7). Estas informações se acham nas Escrituras do Velho e do Novo Testamento(*) nas quais possuimos a única regra perfeita para nossa crença sobre o Criador, e preceitos infalíveis para todo o nosso proceder nesta vida(8).(5) Hb 1:1; (6) Ex 34-5-7; (7); II Tm.3.15,16; (8); Is.8.19,20. (*) Os livros apócrifos não são parte da Escritura devidamente inspirada.

Art. 3º - Da Natureza dessa Revelação - As Escrituras Sagradas foram escritas por homens santos, inspirados por Deus, de maneira que as palavras que escreveram são as palavras de Deus(9). Seu valor é incalculável(10), e devem ser lidas por todos os homens(1). (9) II Pe 1:19-21; (10) Rm 3:1,2. (1) Jo 5:39.

Art. 4º - Da Natureza de Deus - Deus o Soberano Proprietário do Universo é Espírito(2), Eterno(3), Infinito(4) e Imutável(5) em sabedoria(6), poder(7), santidade(8), justiça(9), bondade(10) e verdade(1). (2) Jo 4:24; (3) Dt 32:40; (4) Jr 23:24; (5) Ml 3; (6) Sl 146:5; (7) Gn 17:1; (8) Sl 144:17; (9) Dt 32: 4; (10) Mt 19:17; (1) Jo 7:28.

Art. 5º - Da Trindade da Unidade - Embora seja um grande mistério que existam diversas pessoas em um só Ente, é verdade que na Divindade exista há uma distinção de pessoas indicadas nas Escrituras Sagradas pelos nomes de Pai, Filho e Espírito Santo(2) e pelo uso dos pronomes Eu, Tu e Ele, empregados por Elas, mutuamente entre si(3). (2) Mt 28:19: (3) Jo 14:16,17

Art. 6º - Da Criação do Homem - Deus, tendo preparado este mundo para a habitação do gênero humano, criou o homem(4), constituindo-o de uma alma que é espírito(5), e de um corpo composto de matérias terrestres(6). O primeiro homem foi feito à semelhança de Deus(7), puro, inteligente e nobre, com memória, afeições e vontade livre, sujeito Àquele que o criou, mas com domínio sobre todas as outras criaturas deste mundo(8). (4) Gn 1:2-27; (5) Ec 12:7; (6) Gn 2:7; (7) Gn 1:26,27; (8) Gn 1:28

Art. 7º - Da Queda do Homem - O homem assim dotado e amado pelo Criador era perfeitamente feliz(9), mas tentado por um espírito rebelde ( chamado por Deus, Satanás ) , desobedeceu ao seu Criador(10); destruiu a harmonia em que estivera com Deus, perdeu a semelhança divina; tornou-se corrupto e miserável, deste modo vieram sobre ela a ruína e a morte(1). (9) Gn 1:31; (10) Gn 2: 16,17; (1) Rm 5:12.

Art. 8º - Da Conseqüência da Queda - Estas não se limitam ao primeiro pecador. Seus descendentes herdaram dele a pobreza, a desgraça a inclinação para o mal e a incapacidade de cumprir bem o que Deus manda(2); por conseqüência todos pecam , todos merecem ser condenados, e de fato todos morrem(3).(2) Sl 50:7; (3) I Co 15:21

Art. 9º - Da Imortalidade da Alma - A alma humana não acaba quando o corpo morre. Destinada por seu Criador a uma existência perpetua, continua capaz de pensar, desejar, lembrar-se do passado e gozar da mais perfeita paz e regozijo; e também de temer o futuro, sentir remorso e horror e sofrer agonias tais, que mais quereria acabar do que continuar a existir(4); o pecado da rebelião contra o seu Criador, merece para sempre esta miséria, que é chamada por Deus segunda morte(5). (4) Lc 16:20-31; (5) Ap 21:8

Art. 10º - Da Consciência e do Juízo Final - Deus constituiu a consciência juiz da alma do homem(6). Deu-lhes mandamentos pelos quais se decidissem todos os casos(7), mas reservou para si o julgamento final, que será em harmonia com seu próprio caráter(8). Avisou aos homens da pena com que com punirá toda injustiça, maldade, falsidade e desobediência ao seu governo(9); cumprirá suas ameaças, punindo todo pecado em exata proporção a culpa(10).(6) Rm 2:14,15; (7) Mt. 22:36-40; (8) Sl 49:6; (9) Gl 3:10; (10) II Co 5:10

Art. 11º - Da Perversidade do Homem e do Amor de Deus - Deus vendo a perversidade, a ingratidão e o desprezo com que os homens lhe retribuem seus benefícios e o castigo que merecem(1), cheio de misericórdia compadeceu-se deles; jurou que não desejava a morte dos ímpios(2); além disso, tomou-os e mandou declarar-lhes, em palavras humanas, sua imensa bondade para com eles; e quando os pecadores nem com tais palavras se importavam, ele lhes deu a maior prova do seu amor(3) enviando-lhes um salvador que os livrasse completamente da ruína e miséria, da corrupção e condenação e os reestabelecesse para sempre no seu favor(4).(1) Hb 4:13; (2) Ez 33:11; (3) Rm 5:8,9; (4) II Co 5: 18-20.

Art. 12º - Da Origem da Salvação - Esta Salvação, tão precioso e digna do Altíssimo (porque está perfeitamente em harmonia com seu caráter) procede do infinito amor do Pai, que deu seu unigênito Filho para salvar os seus inimigos(5). (5) I Jo 4:9

Art. 13º - Do Autor da Salvação - Foi adquirida, porem, pelo Filho, não com ouro, nem com prata, mas com Seu sangue(6), pois tomou para Si um corpo humano e alma humana(7) preparados pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem(8); assim, sendo Deus e continuando a sê-Lo se fez homem(9). Nasceu da Virgem Maria, viveu entre os homens(10), como se conta nos evangelhos, cumpriu todos os preceitos divinos(1) e sofreu a morte e a maldição como como o substituto dos pecadores(2), ressuscitou(3) e subiu ao céu(4). Ali intercede pelos seus remidos(5) e para valer-lhes tem todo o poder no céu e na terra(6). É nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo(7), que oferece, de graça, a todo o pecador o pleno proveito de sua obediência e sofrimentos, e o assegura a todos os que, crendo nEle, aceitam-no por Seu Salvador(8).(6) I Pe1:18,19; (7) Hb 2:14; (8) Mt 1:20; (9) Jo 1:1,14; (10) At 10:38; (1) I Pe 2:22; (2) Gl 3:13; (3) Mt 28:5,6; (4) Mc 16:19; (5) Hb 7:25; (6) Mt 28:18; (7) At 5:31; (8) Jo 1:14.

Art. 14º - Da Obra do Espírito Santo no Pecador - O Espírito Santo enviado pelo Pai(9) e pelo Filho(10), usando das palavras de Deus(1), convence o pecador dos seus pecados e da ruína(2) e mostra-lhe e excelência do Salvador(3), move-o a arrepender-se, a aceitar e a confiar em Jesus Cristo. Assim produz uma grande mudança espiritual chamada nascer de Deus(4). O pecador nascido de deus está desde já perdoado, justificado e salvo; tem a vida eterna e goza das bênçãos da Salvação(5).(9) Jo 14:16,26; (10) Jo 16:7; (1) Ef 6:17; (2) Jo 16:8; (3) Jo 16:14; (4) Jo1:12,13; (5) Gl 3:26

Art. 15º - Do Impenitente - Os pecadores que não crerem no Salvador e não aceitarem a Salvação que lhes está oferecida de graça, hão de levar a punição de suas ofensas(6), pelo modo e no lugar destinados para os inimigos de Deus(7). (6) Jo 3:36; (7) II Ts 1: 8,9

Art. 16º - Da Única Esperança de Salvação - Para os que morrem sem aproveitar-se desta salvação, não existe por vir além da morte um raio de esperança(8). Deus não deparou remédio para os que, até o fim da vida neste mundo perseveraram nos seus pecados. Perdem-se. Jamais terão alívio(9). (8) Jo 8:24; (9) Mc 9:42,43

Art. 17º - Da Obra do Espírito Santo no Crente - O Espírito santo continua a habitar e a operar naquele que faz nascer de Deus(10); esclarece-lhe a mente mais e mais com as verdades divinas(1), eleva e purifica-lhe as afeições adiantando nele a semelhança de Jesus(2), estes fruto do espírito são prova de que passaram da morte para a vida, e que são de Cristo(3).(10) Jo 14:16,17; (1) Jo 16:13; (2) II Co 3:18; (3) Gl 5:22,23

Art. 18º - Da União do Crente com Cristo e do Poder para o Seu Serviço - Aqueles que tem o Espírito de Cristo estão unidos com Cristo(4), e como membro do seu corpo recebem a capacidade de servi-Lo(5). Usando desta capacidade, procuram viver, e realmente vivem, para a glória de Deus, seu Salvador(6).(4) Ef 5:29,30 ( 5) Jo 15:4,7 (6) I Co 6:20

Art. 19º - Da União do Corpo de Cristo - A Igreja de Cristo no céu e na terra é uma(7) só e compoem-se de todos os sinceros crentes no Redentor(8), os quais foram escolhidos por Deus, antes de haver mundo(9), para serem chamados e convertidos nesta vida e glorificados durante a eternidade(10). (7) Ef 3:15; (8) I Co 12:13; (9) Ef 1:11; (10) Rm 8: 29,30.

Art. 20º - Dos Deveres do Crente - É obrigação dos membros de uma Igreja local, reunirem-se(1) para fazer oração e dar louvores a Deus, estudarem sua Palavra, celebrarem os ritos ordenados por Ele, valerem um dos outros e promoverem o bem de todos os irmãos; receberem(2) entre si como membros aqueles que o pedem e que parecem verdadeiramente filhos de Deus pela fé; excluírem(3) aqueles que depois mostram a sua desobediência aos preceitos do Salvador que não são de Cristo; e procuram o auxílio e proteção do espírito Santo em todos os seus passos(4).(1)Hb 10:25; (2) Rm 14:1; (3) I Co 5:3-5; (4) Rm 8:5,16.

Art. 21º - Da Obediência dos Crentes - Ainda que os salvos não obtenham a salvação pela obediência à lei senão pelos merecimentos de Jesus Cristo(5), recebem a lei e todos os preceitos de Deus como um meio pelo qual Ele manifesta sua vontade sobre o procedimento dos remidos(6) e guardam-nos tanto mais cuidadosa e gratamente por se si acharem salvos de graça(7).(5) Ef 2:8,9; (6) I Jo 5:2,3; (7) Tt 3:4-8.

Art. 22º - Do Sacerdócio dos Crentes e dos Dons do Espírito - Todos os crentes sinceros são sacerdotes para oferecerem sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo(8), que é o Mestre(9), Pontífice(10) e Único Cabeça de sua Igreja(1); mas como Governador de sua casa(2) estabeleceu nela diversos cargos(3) como de Pastor(4), Presbítero(5), Diácono(6), e Evangelista; para eles escolhe e habilita, com talentos próprios, aos que ele quer para cumprirem os deveres desses ofícios(7), e quando existem devem ser reconhecidos pela igreja e preparados e dados por Deus(8). (8) I Pe 2:5-9; (9) Mt 23:8-10; (10) Hb 3:1; (1) Ef. 1:22; (2) Hb 3:6; (3) I Co 12:28; (4) Ef 4:2; (5) I Tm 3:1-7; (6) I Tm 3: 8-13; (7) I Pe 5:1; (8) Fl 2:29.

Art. 23º - Da Relação de Deus para com Seu Povo - O Altíssimo Deus atende as orações(9) que, com fé, e, em nome de Jesus, único Mediador(10) entre Deus e os homens, lhe serão apresentadas pelos crentes, aceita os louvores(1) e reconhece como feito a Ele, todo o bem feito aos Seus(2). (9) Mt 18:19; (10) I Tm 2:5; (1) Cl 3:16,17; (2) Mt 25:40,45; (3) Hb 10:1; (4) At 10:47,48; (5) Mt 26:26-28.

Art. 24º - Da Cerimônia e dos Ritos Cristãos - Os ritos judaicos, divinamente instruídos pelo Ministério de Moisés , eram sombras dos bens vindouros e cessaram quando os mesmos bens vieram(3): os ritos cristãos são somente dois: o batismo com água(4) e a Ceia do Senhor(5).

Art. 25º - Do Batismo com Água - O batismo com água foi ordenado por Nosso Senhor Jesus Cristo como figura do batismo verdadeiro e eficaz, feito pelo Salvador , quando envia o espírito santo para regenerar o pecador(6). Pela recepção do batismo com água, a pessoa declara que aceita os termos do pacto em que Deus assegura as bênçãos da salvação(7). (6) Mt. 3:11; (7) At 2:41

Art. 26º - Da Ceia do Senhor - Na Ceia do Senhor foi instituída pelo Senhor Jesus Cristo, o pão e o vinho representam vivamente ao coração do crente o corpo que foi morto e o sangue derramado no Calvário(8); participar do pão e do vinho representa o fato de que a alma recebeu seu Salvador. O crente faz isso em memória do Senhor, mas é da sua obrigação examinar-se primeiro fielmente quanto a sua fé, seu amor e o seu procedimento(9). (8) I Co 10:16; (9) I Co 11:28,29.

Art. 27º - Da Segunda Vinda do Senhor - Nosso Senhor Jesus Cristo virá do céu como homem(10), em Sua própria glória(1) e na glória de Seu Pai(2), com todos os santos e anjos; assentar-se-á no trono de Sua glória e julgará todas as nações. (10) At 1:11; (1) Mt 25:31; (2) Mt 16:27

Art. 28º - Da Ressurreição para a Vida ou para a Condenação - Vem a hora em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e ressuscitarão(3); os mortos em Cristo ressurgirão primeiro(4); os crentes que neste tempo estiverem vivos serão mudados(5), e sendo arrebatados estarão para sempre com o Senhor(6), os outros também ressuscitarão, mas para a condenação(7). (3) Jo 5:25-29; (4) I Co 15:22,23;(5) I Co 15:51,52; (6) I Tes 4:16; (7) Jo 5:29.

Os Vinte e oito artigos da " BREVE EXPOSIÇÃO DAS DOUTRINAS FUNDAMENTAIS DO CRISTIANISMO " foram lavrados pelo Dr. Robert Reid Kalley e aprovados em 02 de julho de 1876 e este documento de memorável valor histórico, consagrou-se como síntese doutrinária das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil.
A aceitação destas " Doutrinas Fundamentais " serviu de base para rejeição de várias doutrinas anti-bíblicas e encorajou os Congregacionais ao crescimento e a implantação sólida e definitiva desta Grande Denominação.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

A IGREJA E SEUS OFICIAIS


Etimologia e Conceito de Igreja

A palavra Igreja(eclesia) é de origem grega (εkkλησια) e significa tirados para fora. Eclesia significa também assembléia. Pode-se entender Igreja como o conjunto de salvos pelo poder redentor de Cristo Jesus, organizados m comunidades locais para adoração a Deus, edificação dos seus membros, proclamação do Evangelho e cuidado dos santos necessitados.

A Amplitude da Igreja

A Igreja em sua amplitude divide-se em Igreja Universal (Mt 16.18; Hb 12.22-24; Jo 17.20, 21; 1 Co 12.13; ...) e Igreja local (Mt 18.17; At 13.1; 1 Co 1.2; Ap 1.11...)
A Igreja na sua expressão Universal compõe-se de todos os salvos em todas as épocas, inclusive aqueles que hão de ser alcançados com a salvação eterna no futuro. Essa expressão da Igreja já está completa segundo o plano eterno de Deus. A Igreja na sua expressão Local compõe-se dos salvos, organizados em comunidades locais, em determinadas áreas, segundo padrão neotestamentário, com seus líderes constituídos por Deus.

O Ministério da Igreja

Segundo as Sagradas Escrituras, a Igreja foi constituída por Deus, para a realização de alguns propósitos específicos, a saber:

a) Adoração – Adorar a Deus em espírito e em verdade é uma das finalidades da existência da Igreja. Sl 96.7-9; Mt 4.10; Jo. 4.23,24; Hb 13.15;...
b) Edificação – Os salvos em Cristo, nascidos de novo, são edificados espiritualmente pela Palavra de Deus proclamada nas reuniões da Igreja. Para promover essa edificação, Deus deu a Igreja ministérios específicos. Ef 2.20-22; 2 Pe 3.18; Ef 4.11-16; Rm 12-6-8; 1 Pe 4.10, 11; ...
c) Proclamação ­ - A Igreja tem a incumbência de proclamar a mensagem do Evangelho para testemunho a todas as pessoas, no mundo inteiro. 1 Pe 2.9; Mc 16.15, 16; Lc 24.47; Mt 28.18-20; ...
d) Beneficência – A existência do pobre no mundo é uma oportunidade que Deus dá a a quem dele recebeu bens para exercer o ministério da misericórdia, especialmente aos santos necessitados. Cuidar dos pobres é uma das atribuições da Igreja. Mc 14.7; Gl 6.10; Hb 13.16; 2 Co 9.12; 2 Co 9.1; At 6.1-3;...

As Ordenanças da Igreja

a) Batismo Cerimonial; b) Ceia Memorial
O Senhor Jesus ordenou que os que cressem no seu nome fossem batizados com água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e essa tarefa compete a Igreja realizar, através de seus ministros devidamente ordenados (Mt 28.19; Mc 16.15; At 2.38, 41; 8.12;...). Deixou ainda o Senhor Jesus a ordenança da celebração da Ceia Memorial, onde o pão e o vinho têm a sua representatividade, respectivamente, o corpo e o sangue de Cristo. A Ceia é um memorial da morte redentora do Senhor Jesus Cristo (Mt 26.26-28; Mc 14.22-24; Lc 22.19, 20; 1 Co 11.23-32).

Os Oficiais da Igreja

Para oficiar na Igreja Local, especificamente, foram instituídos por Deus os ofícios de Pastor, Presbítero e Diácono, cada um com suas atribuições específicas. Ao Pastor compete Pastorear o rebanho de Deus, a Igreja. Ao Presbítero cabe o auxílio ao Pastor no pastoreio dos membros da Igreja e ao Diácono cabe cuidar das temporalidades da Igreja, especialmente, da beneficência.

A Instituição do Pastor como ministro do Evangelho com o objetivo de pastorear a Igreja do Senhor encontra-se nos textos de Jeremias 3.15; Efésios 4.11; Atos 20.28; 1 Timóteo 3.1; 1 Pedro 5.1-4; Apocalipse 1.20; ... Os textos referentes à instituição do Presbítero na Igreja são encontrados em Atos 14.23 e Tito 1.5. Outros textos são usados, intercambiavelmente para nomear Presbíteros, Anciãos, Bispos, Pastor: Atos 10.2, 4, 6, 23, 28; 1 Timóteo 3.1-7; 5.17, 18; Tito 1.5-9; 1 Pedro 5.1-4;... Quanto aos Diáconos encontramos a sua instituição em Atos 6.1-6. No texto de Filipenses 1.1, eles são identificados como liderança na Igreja e em 1 Timóteo 3.8-13 encontramos o seu perfil delineado.

Dada a importância desses ofícios dentro da Igreja Local, as qualificações desses líderes são especificadas nas Sagradas Escrituras, além do perfil de um crente comum. As qualificações de Pastor e Presbítero são uma só, pois ambos os ofícios foram constituídos para pastorear a Igreja, e encontram-se nas cartas de 1 Timóteo 3.1-7 e Tito 1.5-9 e o perfil do Diácono é encontrado em 1 Timóteo 3.8-13, conforme dito no parágrafo anterior.

Entre os Presbíteros, as Escrituras identificam aqueles que são responsáveis pelo ensino da doutrina através da Palavra de Deus (Presbíteros Docentes - Pastores) e os outros são designados Presbíteros Regentes, ambos ligados ao governo da Igreja (1 Timóteo 5.17). Deve-se observar que, tratando-se de governo de Igreja, cabe a ela através de suas assembléias governar-se a si mesma, sendo os Presbíteros (Docentes e Regentes) os oficiais que recebem delegação para cuidar do seu governo, sendo as suas decisões homologadas por ela através de assembléias regularmente convocadas. (Mt 18.17; At 1.15, 23; 6.2-5; 14.22, 23; 15.23; 2 Co 8.18,19).

Uma vez que a Igreja escolheu dentre os seus Presbíteros, um para dirigi-la que é o seu Pastor, esse ofício é identificado nas Escrituras como representante da Igreja diante de Deus. Nas sete cartas do livro de Apocalipse (capítulos 2 e 3), cada Igreja tem o seu anjo (Pastor), que é o responsável, juntamente com os outros oficiais Presbíteros pelo seu governo. Esses anjos da Igreja são elogiados ou repreendidos por Deus de acordo com o estado espiritual daquelas comunidades evangélicas.

É verdade que existem muitas tensões no cotidiano do ministério da Igreja entre esses oficiais. Encontramos Pastores ditadores que querem governar sozinhos bem como Presbíteros e até diáconos que querem sufocar e controlar o ministério pastoral. Evidentemente que isso é um erro crasso, pois ao instituir esses ministérios na Igreja, Deus os definiu, estabeleceu os seus espaços e as suas responsabilidades e os abençoou, visando a um trabalho harmonioso para a edificação da Igreja e o atendimento de suas necessidades espirituais e materiais. No livro de Atos encontramos isso bem delineado: os apóstolos cuidavam da parte espiritual e os diáconos da parte das temporalidades (beneficência) da Igreja.

É importante observar também a questão da decisão da Igreja quando escolheu o seu Pastor para liderá-la, dando-lhe poderes estatutários para geri-la e representá-la perante a Denominação a que pertence, perante as outras Igrejas e perante as Instituições civis do nosso País. Ainda convém lembrar que esses ministérios recebem ordenações específicas por uma Denominação (Pastores) ou pela Igreja local (Presbíteros e Diáconos).

Tratando-se de Pastores e Presbíteros de uma Igreja Congregacional filiada a Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, ambos fazem parte de um quadro específico de obreiros (o Pastor faz parte do quadro de Ministros do Evangelho e o Presbítero faz parte de um quadro de Presbíteros), atribuindo-se a eles direitos e deveres, sendo os dois ofícios jurisdicionados pela nossa Denominação.

Todos esses ofícios devem ser considerados como da vontade de Deus para uma Igreja Local, devem ser respeitados por todos os membros e ajudados em oração para que os seus ocupantes desempenhem bem as atribuições especificadas nas Sagradas Escrituras.


Pastor Eudes Lopes Cavalcanti
Ministro Congregacional
Julho de 2005